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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Uma história (como tantas outras bem poderia ser real)


Vou contar-vos uma história 
Que por ser como tantas outras,
simples e meio banal, 
bem poderia ser real 
Ela, moça formosa, por muitos cobiçada, 
ele moço jeitoso, 
meio arredio, meio teimoso... 
Encontraram vários amores, 
mas também alguns dissabores 
Quis o destino matreiro 
que este nobre marinheiro, 
durante muitos anos perto de sua amada vivesse, 
mas nunca a conhecesse 
Viviam vidas paralelas, 
e dela ganharam algumas sequelas 
Um dia, por mero acaso, e muitos anos passados, 
achou o destino por certo ser hora de os juntar, 
e o verdadeiro amor lhes ofertar 
Ele pediu-lhe para dançar, 
ela arredia, achou por certo rejeitar, 
mas ele, teimoso...insistia, 
jurou que a conquistaria 
Ela a tal sorriso insistente já não resistia, 
mas para disfarçar ,fingia... 
Seu coração já lhe dizia, 
que aquele homem a marcaria 
Deram as mãos, encostaram seus corpos, 
e rodopiaram pelo salão, 
Foi tal foi a emoção, que o sangue acelerou nas veias 
fazendo bater forte o coração 
Os dias corriam...os meses passavam, 
ela não queria acreditar, 
aquele homem estar a amar. 
Ele, apaixonado, tudo fazia para ela entender, 
ser ele o seu amado 
Depois de muitas peripécias, ela se rendeu... 
era aquele por quem tanto esperara, 
o amor que sempre desejara 
Hoje, o amor deles é tal
que outro não existe igual…
Vivem em constante ligação,
um não passa sem o outro, nem fazem disso tenção 
O destino matreiro, que tanto os fez sofrer, 
apenas lhes quis dar a conhecer 
a importância da palavra amor. 
Mostrou-lhes que sem ele a vida não tem valor 



Fátima Rodrigues 

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