Foi quando o verão se fez ausente
que pressenti do verdadeiro amor a ausência,
e nem a tristeza ou brados de clemência
fizeram minh'alma acalmar o que meu coração sente;
Não me quero sua dona, nem ele meu senhor ou dono,
seja no inverno, primavera, verão, outono;
Quer-o apenas um amor presente em qualquer estação,
sentir-me amada... enrolada em deliciosa paixão
Foi quando o outono se fez presente
que o coração (até então dormente),
entendeu que sem amor a vida não tem cor
Mas só quando de sua doçura necessitei
e sua profética ausência presenciei,
é que a minh'alma aceitou sua dor !
Fátima Rodrigues
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