Sou
alma em constante mutação,
Uns dias ouço a cabeça,
Outros, o coração
Tantas vezes já me armei cavaleira,
Empunho minha velha espada,
E armo-me em guerreira…
Parto para a batalha
Com toda a energia até então acumulada,
Mesmo sabendo-a já perdida,
Não me dou por vencida
Trago no peito
Tal cofre de ferro forjado,
Dúbias verdades e um coração amargurado;
Mil tristezas…
Assentes em frágeis destrezas,
Histórias de vidas…
Umas fantasias, outras vividas.
Na cabeça, obrigações…
Que a vida (a seu jeito) me impões
Na alma, o sonho…
O meu sorriso de menina…
O meu cavalo alado…
O meu fato de guerreira,
(p’ras batalhas a que me proponho)
A liberdade…
A alegria da fantasia
Porque, segredos, quem os não tem?
E eu, não sou diferente de ninguém!
Fátima Rodrigues


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